quarta-feira, 19 de março de 2014

OS ÚLTIMOS DIAS.


OS ÚLTIMOS DIAS.
 Por: Rev. David Chilton
Tradução: Rev. João Ricardo Ferreira de França.

 

Quando começou as pessoas a abandonar o culto aos ídolos, desde que a mesma Palavra de Deus veio morar entre os homens? Quando cessaram os oráculos e ficaram vazios de significado, entre os gregos e em todas as partes, desde que o Salvador se revelou a si mesmo na terra? Quando começaram a ser considerados meros mortais aqueles a quem os poetas chama deuses e heróis, desde quando o Senhor tomou os despojos da morte e preservou incorruptível o corpo que havia tomado, levantando-o entre os mortos? Ou quando caiu em desgraça a falsidade e a loucura dos demônios, mas quando a Palavra, o poder de Deus, o Mestre de todos estes também, condescendeu por causa da fraqueza do gênero humano e apareceu na terra? Quando começou a ser rejeitada a prática e a teoria da magia senão quando se manifestou aos homens o Verbo divino? Em uma palavra quando fez a sabedoria dos gregos estupidez, senão quando a verdadeira sabedoria de Deus se revelou na terra? Nos tempos antigos, o mundo inteiro e todo lugar nele se perderam pelos cultos aos ídolos, e os homens pensaram que os ídolos eram os únicos deuses que existiam. Mas agora em todo o mundo os homens estão abandonando o termos aos ídolos e refugiando-se em Cristo, e ao adorá-lo como Deus, por meio dEle, chegam também a conhecer o Pai, o qual antes não haviam conhecido.

Atanásio, On the Incarnation [46]

            Como começamos a ver no capítulo anterior, o período que se descreve na Bíblia como “últimos dias” (ou “o último tempo” ou “a última hora”) é o período entre o nascimento de Cristo e a destruição de Jerusalém. A igreja primitiva estava vivendo no fim da era antiga e o começo da nova. Este período inteiro deve ser considerado como o tempo do primeiro advento de Cristo. Tanto no Antigo Testamento como no Novo, a prometida destruição de Jerusalém é considerada uma aspecto da obra de Cristo, conectada intimamente com sua obra de redenção. Sua vida, morte, ressurreição, ascensão, o derramamento do  Espírito, e o juízo de Jerusalém são todas partes de sua única obra de anunciar seu reino e criar seu novo templo (veja-se, por exemplo, como conecta Daniel 9.24-27 a expiação coma a destruição do templo).

            Observemos como a Bíblia usa estas mesmas expressões sobre o fim da época. Em 1ª Timóteo 4.1-3. Paulo adverte:

Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade;

 (1ª Timóteo 4.1-3 ARA)

            Estava Paulo falando dos “últimos tempos” que ocorreriam milhares de anos mais tarde? Por que advertiria Paulo a Timóteo de eventos que Timóteo e seus tataranetos, e cinquenta ou mais gerações de descendentes, jamais viveriam para ver? Na realidade, Paulo disse a Timóteo: “Se instruíres os irmãos nestas coisas, serás um bom ministro de Jesus Cristo”. (1ª Timóteo 4.6). Os membros da congregação de Timóteo necessitavam saber o que ocorreriam nos “últimos dias”, porque eles seriam afetados pessoalmente por estes eventos. Em particular, necessitavam da certeza de que a apostasia vindoura era parte do padrão geral dos eventos que conduziriam ao fim da antiga ordem e o pleno estabelecimento do reino de Cristo. Como podemos ver  em passagens como Colossenses 2.18-23, as “doutrinas de demônios” sobre as quais Paulo advertia eram correntes durante o primeiro século. Os “últimos tempos” já estavam ocorrendo. Isto fica claro na última declaração de Paulo a Timóteo:

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé;

 (2ª Timóteo 3.1-8 ARA)

            As mesmas coisas que Paulo disse que sucederiam nos “últimos dias” estavam sucedendo enquanto ele escrevia, e Paulo simplesmente estava advertindo a Timóteo sobre o que devia esperar ao se aproximar a época de seu clímax. O anticristo estava começando a levantar a cabeça.

            Outros escritores do Novo Testamento compartilham deste perspectiva com Paulo. A carta aos hebreus começa dizendo que Deus “nestes últimos dias nos tem falado por seu Filho” (Hebreus 1.2); os escritor segue adiante, e demonstra que “agora, na consumação dos séculos, se apresentou uma vez para sempre pelo sacrifício de si mesmo para aniquilar o pecado” (Hebreus 9.26). Pedro escreveu que Cristo  “conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.” (1ª Pedro 1.20-21 ARA). O testemunho apostólico é inconfundivelmente claro: Quando Cristo veio, os “últimos dias” chegaram com Ele. Veio para anunciar a nova era do reino de Deus. A época antiga estava terminando, e seria completamente abolida quando Deus destruísse o templo.

Desde Pentecostes até o Holocausto

            No dia de Pentecostes, quando o Espírito havia sido derramado e a comunidade falou em outras línguas, Pedro declarou a interpretação bíblica do evento:

Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

 (Atos  2.16-21 ARA)

            Já temos visto como o “sangue e o fogo e o vapor de fumaça” e os sinais no sol e na lua se cumpriram na destruição de Jerusalém. O que é crucial observar neste pondo é a afirmação precisa de Pedro de que os últimos dias haviam chegado. Contrariamente a algumas exposições modernas deste texto, Pedro não disse que os milagres de Pentecostes eram como o que Deus havia profetizado, ou que eram uma espécie de “proto-cumprimento” da profecia de Joel; Pedro disse que este era  cumprimento: “Isto é o que foi dito pelo profeta Joel”. Os últimos dias estavam aqui: O Espírito havia sido derramado, o povo de Deus estava profetizando e falando em línguas, e Jerusalém seria destruída com fogo. As antigas profecias estavam se revelando, e aquela geração não passaria antes que “todas estas coisas” houvessem cumprido. Por conseguinte, Pedro instou a seus ouvintes: “Salvai-vos desta geração perversa.” (Atos 2.40 ARA).

            Em relação com isto, devemos tomar nota da importância escatológica do dom de línguas. Em 1ª Coríntios 14.21-22, Paulo mostra que o milagre das línguas era o cumprimento da profecia de Isaías contra o rebelde Israel. Devido ao fato de que o povo do pacto estava rejeitando sua clara revelação, Deus advertiu que seus profetas lhes falariam em línguas estranhas, como expresso propósito de apresentar um testemunho final ao Israel incrédulo durante os últimos dias que precederiam a seu juízo:

Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o SENHOR a este povo, ao qual ele disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem, e sejam presos. Ouvi, pois, a palavra do SENHOR, homens escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém. Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte e com o além fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque, por nosso refúgio, temos a mentira e debaixo da falsidade nos temos escondido. Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge. Farei do juízo a régua e da justiça, o prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas arrastarão o esconderijo. A vossa aliança com a morte será anulada, e o vosso acordo com o além não subsistirá; e, quando o dilúvio do açoite passar, sereis esmagados por ele. Todas as vezes que passar, vos arrebatará, porque passará manhã após manhã, e todos os dias, e todas as noites; e será puro terror o só ouvir tal notícia.

 (Isaías  28.11-19 ARA)

            O milagre de Pentecostes era uma mensagem impactante para Israel. Os israelitas sabiam o que isto significava. Era o sinal de Deus de que a Pedra Angular havia chegado, e de que Israel lhe havia rejeitado para sua própria condenação. (Mateus 21.42-44; 1ª Pedro 2.6-8). Era o sinal de juízo e reprovação, o sinal de que os apóstatas de Jerusalém estavam a ponto de “cair às espadas, e ser humilhados, amarrados e presos”. Os últimos dias de Israel haviam chegado: a antiga era havia terminado, e Jerusalém seria varrida por um novo dilúvio, para dar lugar a uma nova criação de Deus. Como disse Paulo, as línguas eram “sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos” (1ª Coríntios 14.22) – um sinal para os incrédulos judeus do destino fatal que se lhes aproximava.

            A igreja primitiva esperava a chegada da nova era. Sabia que, com o fim visível do sistema do antigo pacto, a igreja seria revelada como o templo novo e verdadeiro; e a obra que Cristo veio executar seria levada a cabo. Este era um aspecto importante da redenção, e a primeira geração de cristãos esperava que este evento ocorresse durante sua vida. Durante este período de espera e severas provas, o apóstolo  Pedro lhes assegurou que estariam “protegidos pelo poder de Deus por meio da fé para alcançar a salvação que está preparada para ser manifestada nos últimos dias” ( 1ª Pedro 1.5). Estavam no próprio limiar do Novo Testamento.

Esperando o Fim.

         Os apóstolos e a primeira geração de Cristãos sabiam que estavam vivendo os últimos dias da era do antigo pacto. Esperavam ansiosamente sua consumação e plena entrada da nova era. Ao avançar do tempo e o intensificar dos “sinais do fim”, a igreja poderia ver que o dia do juízo se aproximava rapidamente; uma crise estava se assomando no futuro próximo, quando Cristo lhe libertaria “do presente século mau” (Gálatas 1.4). As declarações dos apóstolos estavam cheias desta atitude expectante, do seguro conhecimento de que este evento transcendental estava sobre eles. A espada da ira de Deus estava posta sobre Jerusalém, pronta para cair a qualquer momento. Porém os cristãos não deveriam temer, porque a ira vindoura não estava dirigida para eles, mas para os inimigos do evangelho. Paulo instou aos tessalonicenses a “esperar dos céus a seu Filho, o qual ressuscitou dentre os mortos, a Jesus, quem nos livra da ira vindoura” (1ª Tessalonicenses 1.10). Fazendo eco das palavras de Jesus em Mateus 23-24, Paulo enfatizou que o juízo eminente seria derramado sobre os judeus:

Tanto é assim, irmãos, que vos tornastes imitadores das igrejas de Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus; porque também padecestes, da parte dos vossos patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida de seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente.

 (1ª Tessalonicenses 2.14-16 ARA).

            Os cristãos haviam sido advertidos, e por tanto, estavam preparados, mas o Israel incrédulo seria pego de surpresa:

Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo,

(1ª Tessalonicenses 5.1-5,9 ARA)

            Paulo ampliou isso em sua segunda carta para a mesma igreja:

Se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho).

 (2ª Tessalonicenses 1. 6-10 ARA)

            Claramente, Paulo não está falando da segunda vinda de Cristo no fim do mundo, porque a vinda da “tribulação” e “retribuição” estavam sendo dirigidas especificamente para aqueles que perseguiam aos cristãos de Tessalônica da primeira geração. O dia vindouro do juízo não era algo que estava a milhares de anos de distância. Estava próximo – tão próximo que o podiam ver. A maioria dos “sinais do fim” já existia, os inspirados apóstolos estimulavam à igreja a esperar o fim a qualquer momento. Paulo instava aos cristãos de Roma a que perseverassem na vida piedosa, “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.” (Romanos 13.11-12 ARA). Assim como a antiga era havia se caracterizado pelo pecado, o desespero, a escravidão a Satanás, a nova era se caracterizaria mais e mais pela justiça e o governo universal do reino. Por que o período dos “últimos dias” foi também o tempo em que o reino celestial foi inaugurado na terra, quando “o monte santo” iniciou o seu crescimento dinâmico e todas as nações começaram a fluir na fé cristã, como os profetas haviam predito (ver Isaías 2.2-4; Miquéias 4.1-4). Obviamente, todavia há muita impiedade no mundo na atualidade. Porém o cristianismo tem ganhado batalhas gradual e constantemente desde os dias da igreja primitiva; e como os cristãos continuam fazendo guerra contra o inimigo, virá o tempo em que os santos possuirão o reino. (Daniel 7.22,27).

            Por isto Paulo pode consolar aos crentes assegurando-lhes que “o senhor está próximo” (Filipenses 4.5). De fato, o lema da igreja primitiva (1ª Coríntios 16.22)era Maranatha! Ora vem Senhor! Esperando a vinda da destruição de Jerusalém, o escritor de Hebreus advertiu aos que se sentiam tentados a “retroceder” ao judaísmo apóstata no sentido de que a apostasia só atrairia “uma horrenda expectação de juízo e fogo vingador que há de devorar aos adversários” (Hebreus 10.27).

            Pois conhecemos ao que disse:

Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.

(Hebreus 10.30-31, 36-39 ARA)

            Os outros autores do Novo Testamento escreveram em termos similares. Depois de que Tiago advertiu aos crentes ricos que oprimiam aos cristãos das misérias que cairiam sobre eles, acusando-lhes de haver “acumulado tesouros para os últimos dias” (Tiago 5.1-6), alentou aos cristãos que sofriam:

Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas.

 (Tiago 5.7-9 ARA)

            O apóstolo Pedro também advertiu a igreja de que “o fim de todas as coisas se aproxima”(1ª Pedro 4.7), e instou aos membros a viver na expectativa diária do juízo que viria em sua geração:

Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?

 (1ª Pedro 4.11-12,17 ARA)

            Os primeiros cristãos tiveram que suportar tanto uma severa perseguição das mãos do Israel apóstata como a traição dos anticristos em seu próprio seio, que tratavam de desviar à igreja até a seita judaica. Porém esta época de intensa perseguição e sofrimento atuava a favor da benção e a santificação dos próprios cristãos (Romanos 8.28-29); entretanto, a ira de Deus contra os perseguidores estava aumentando. Finalmente, chegou o fim, a ira de Deus derramou-se. Os que haviam causado tribulação à igreja foram lançados para a maior tribulação de todos os tempos. O maior inimigo da igreja foi destruído, e jamais voltaria a representar uma ameaça para a vitória final da igreja.

 

 

 

 

 

 

 

 

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